Achados como tendinopatia e bursopatia são comumente encontrados em exames de ultrassonografia de ombro, mas nem sempre geram repercussão clínica.
Consequentemente, tais achados não são interpretados pelo médico perito como doença ou lesão. Isso acaba gerando muitas contestações por procuradores e juízes a respeito da qualidade técnica do laudo pericial. Em estudo realizado pela Dra. Talita e colaboradores, concluiu-se que apenas 14,3% dos indivíduos que apresentavam as alterações ultrassonográficas estudadas foram considerados incapazes para o trabalho, o que evidencia que somente achados isolados de exames complementares não são determinantes para a avaliação da capacidade laboral.
A íntegra do artigo pode ser acessada no link https://www.revistas.usp.br/sej/article/view/82978/86026