Sim, é possível detectar traços de compostos inorgânicos de arsênico mesmo meses ou anos depois da morte, pois o composto permanece depositado nas unhas e nos cabelos.
Assim, considerando que os anexos (unhas e cabelo) possuem baixa concentração de água, sua decomposição é lenta, podendo ser encontrados até mesmo quando o corpo já se encontra em fase de esqueletização, que geralmente ocorre em torno de 3 a 5 anos.
Desse modo, mesmo que em um primeiro momento a morte tenha sido considerada como natural, caso haja suspeita de envenenamento por arsênico anos depois, é possível realizar com sucesso o exame toxicológico.